Retratos do presente:
“Mais de 36 milhões de pessoas no mundo hoje estão infectadas por HIV/aids. Delas, cerca de 95% moram no hemisfério sul. Especificamente, a África subsaariana é o lar de mais de 25 milhões de pessoas que sofrem com o HIV e a aids. (...) Todos os dias, na África, mais de 5 mil pessoas morrem de aids. Os especialistas estimam que a comunidade mundial precisa investir 7-10 bilhões de dólares anualmente para combater o HIV e a aids, assim como outras doenças como tuberculose e malária. No entanto, diante dessa crise humanitária, os países africanos continuam a pagar 13,5 bilhões de dólares por ano de serviço da dívida externa a países e instituições credoras, quantia muito maior do que o fundo funuciário global proposto pelas Nações Unidas para o HIV/aids. Essa transferência maciça de recursos dos países africanos pobres para os credores ricos do hemisfério norte é um dos fatores que enfraquecem perigosamente a assistência médica e a educação nos países hoje mais afetados pela pandemia.”
O texto acima é de autoria de Fantu Cheru, importante especialista em dívida da ONU. Para ele, citado por Mike Davis, “o tributo forçado que o Terceiro Mundo paga ao Primeiro tem sido literalmente uma diferença de vida ou de morte para milhões de pobres”.
Referências:
Fantu Cheru, “Debt, Adjustment and the Politics of Effective Response to HIV/aids in África”, Third Wordld Quarterly, v. 23. n. 2, 2002, p.300.
Mike Davis, “Planeta Favela”. São Paulo: Editora Boitempo, 2006, p. 152
“Mais de 36 milhões de pessoas no mundo hoje estão infectadas por HIV/aids. Delas, cerca de 95% moram no hemisfério sul. Especificamente, a África subsaariana é o lar de mais de 25 milhões de pessoas que sofrem com o HIV e a aids. (...) Todos os dias, na África, mais de 5 mil pessoas morrem de aids. Os especialistas estimam que a comunidade mundial precisa investir 7-10 bilhões de dólares anualmente para combater o HIV e a aids, assim como outras doenças como tuberculose e malária. No entanto, diante dessa crise humanitária, os países africanos continuam a pagar 13,5 bilhões de dólares por ano de serviço da dívida externa a países e instituições credoras, quantia muito maior do que o fundo funuciário global proposto pelas Nações Unidas para o HIV/aids. Essa transferência maciça de recursos dos países africanos pobres para os credores ricos do hemisfério norte é um dos fatores que enfraquecem perigosamente a assistência médica e a educação nos países hoje mais afetados pela pandemia.”
O texto acima é de autoria de Fantu Cheru, importante especialista em dívida da ONU. Para ele, citado por Mike Davis, “o tributo forçado que o Terceiro Mundo paga ao Primeiro tem sido literalmente uma diferença de vida ou de morte para milhões de pobres”.
Referências:
Fantu Cheru, “Debt, Adjustment and the Politics of Effective Response to HIV/aids in África”, Third Wordld Quarterly, v. 23. n. 2, 2002, p.300.
Mike Davis, “Planeta Favela”. São Paulo: Editora Boitempo, 2006, p. 152
Um comentário:
Infelizmente a África, um continente tão rico de gente e de cultura, continua a ser cheio de contradições, quase agora li outra postagem sobre a extração de diamantes em outro país africano que vive em estado de miséria.
ABS!
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Ouch! Há uma Banda desenhada no meu Band-aid !
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