O despertador tocou
Ele acorda
Abre os olhos, vê o que se passou
Levanta-se para ir embora
Vai até o banheiro cambaleante
Joga água no rosto
Pensa em voltar a dormir mas em instantes
Estará se dirigindo ao seu posto
Chega e bate o ponto
Da “bom dia” e “tudo bem”
Liga a tv para ver a reprise do jogo
O Vasco perdeu, mas fazer o que?
O telefone toca e ele atende
Responde seriamente ao superior
Preocupa-se apenas com aquele ar quente
Pois o ventilador quebrou e ninguém ainda concertou
Na guarita ele vigia
Cada corpo, cada rosto
Nada lhe perturba a calmaria
Enquanto recusa-se a vigiar o seu próprio desgosto
Segue divagar cada dia
Inebriante e quente
Mas sua alegria
É viver assim tão vagarosamente.
Ele acorda
Abre os olhos, vê o que se passou
Levanta-se para ir embora
Vai até o banheiro cambaleante
Joga água no rosto
Pensa em voltar a dormir mas em instantes
Estará se dirigindo ao seu posto
Chega e bate o ponto
Da “bom dia” e “tudo bem”
Liga a tv para ver a reprise do jogo
O Vasco perdeu, mas fazer o que?
O telefone toca e ele atende
Responde seriamente ao superior
Preocupa-se apenas com aquele ar quente
Pois o ventilador quebrou e ninguém ainda concertou
Na guarita ele vigia
Cada corpo, cada rosto
Nada lhe perturba a calmaria
Enquanto recusa-se a vigiar o seu próprio desgosto
Segue divagar cada dia
Inebriante e quente
Mas sua alegria
É viver assim tão vagarosamente.
4 comentários:
LINDO*
bjs =)
Fala José Rodrigues, adorei seus poemas, são ótimos!^^
Eu esqueci de pegar seu email na Oficina (do fórum de midia "livre"), então anota o meu:
cOunterculture@riseup.net ou carol.anticopyright@gmail.com (esse último é só pra ironizar com o google) =P
bjos!^^
Carol (da oficina do fórum)
Massa corrida para manter o cotidiano, onde as estações e o desgosto são recalques num sugundo plano, é bom viver.
Legal o poema.
milhões de cotidianos anônimos por aí: minha paixão.
obrigado pela visita lá no epitélios.
um abraço,rapaz.
Postar um comentário