Eu tenho orgulho da raça dessa cor
do pulso forte da mãe que me criou
meu pai dizia, filho preste atenção
Meu avô era escravo, mas o seu não era não
No navio Negreiro um horizonte pro sofrer
E no cativeiro, sangravam até morrer
A liberdade era imaginação
dos que sonhavam com a terra
que ficou no coração
Mas ê... sacode seu xequerê
E solte um canto pra tristeza esquecer
teu canto forte benze a alma e o coração
Porque o negro quando canta,
canta a dor de uma nação
Faixa 02 do CD "Samba Novo" (Som Livre, 2007)
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