11 de janeiro de 2010

A peça

De repente a peça se acaba

Os atores vão embora, o teatro fica vazio

E agora, não há platéia, nem nada

Apenas a lembrança boa do que foi sentido.

Foram tantas palmas e gritos sinceros

Tantos rostos perdidos no meio da multidão

Os atores e atrizes se abraçando aos berros

Comemorando o sucesso da apresentação.

O diretor foi para casa sorrindo

Dentro do carro fechava os olhos e via tudo

Os diálogos iam magicamente se repetindo

Como se representassem a essência de seu mundo.

Naquele mundo repleto de falas, atrizes belas e atores brilhantes

A fantasia não se acabou com o fim do espetáculo

E quando as cortinas baixaram e a platéia se levantou vibrante

Era apenas o início do que ainda nem havia começado.

Um comentário:

Anônimo disse...

vc conseguiu passar um sentimento e tanto com essas descrições, as imagens que elas passam, e, claro, com a poesia de suas palvras!

bjo.