Desculpem os atos
Inconseqüentes e inaptos.
Desculpem as faltas
Recorrentes e hipócritas.
Desculpem a burocracia
Inválida e convalida.
Desculpem os relatórios
Os rótulos e diagnósticos compulsórios.
Desculpem a indiferença
Estúpida e covarde.
Desculpem estes dias
Em que não se come
Não se bebe
Não se abraça
Não se ama.
Desculpem
Essa vida desgraçada
Atores e atrizes de uma estória trágica
Sem a mínima graça.
Inconseqüentes e inaptos.
Desculpem as faltas
Recorrentes e hipócritas.
Desculpem a burocracia
Inválida e convalida.
Desculpem os relatórios
Os rótulos e diagnósticos compulsórios.
Desculpem a indiferença
Estúpida e covarde.
Desculpem estes dias
Em que não se come
Não se bebe
Não se abraça
Não se ama.
Desculpem
Essa vida desgraçada
Atores e atrizes de uma estória trágica
Sem a mínima graça.
*Imagem pesquisada em: ttp://asvinhasdaira.wordpress.com/2007/07
2 comentários:
Obrigada pela visita ao meu blog. Realmente gosto de poesia e tenho algumas, mas não postei nenhuma de minha autoria. Alguns artigos foram escritos por mim e outros eu achei que seriam relevantes, pois possuem temas muito importantes nos tempos de hoje. Gostei de suas poesias, não li todas, mas a poesia: "Não há desculpas" eu achei muito tocante.
Feliz Ano Novo para vc e para os seus também.
Não há desculpas para a nossa cegueira :-(
Foi muito bom te ler, José. Um outro abraço e.. inspiração, sempre.
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