O samba "Quando eu me chamar saudade" foi lançado em meados da década de 1970. A obra nasceu de uma das mais ricas parcerias da história do samba entre Nelson Cavaquinho (1911-1986) e Guilherme de Brito (1922-2006). Em 2011, a escola de samba G. R. E. S. Estação Primeira de Mangueira homenageará Nelson Cavaquinho por seu centenário trazendo para avenida o samba enredo: "O filho fiel, sempre Mangueira". Hoje, Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito se chamam, como diz a letra do samba, saudade. No entanto, para os compositores que não queriam homenagens póstumas, eis seu samba na forma de prece.
Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora
Me dê as flores em vida
O carinho
A mão amiga
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.
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